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NO PRIMEIRO TURNO, VOTO ÚTIL É AQUELE QUE FORTALECE A LUTA POPULAR!

  • paraumnovocomeco
  • 26 de fev. de 2021
  • 3 min de leitura

16/09/18


Podemos dizer que o processo eleitoral ainda encontra-se em aberto, com as diferentes pesquisas e suas variações de alguma forma “marcando” as expectativas de todos quanto ao desenlace final. E não é para menos, pois pra complicar ainda mais temos frente a nós a possibilidade – mesmo que ainda menos provável - de que um cara como Bolsonaro termine sendo eleito presidente. Queremos aqui dialogar sobre duas manobras que estão em curso nessas eleições: Em primeiro lugar não podemos perder de vista que as eleições –que são um direito muito importante da população - sempre foram utilizadas pelos grandes capitalistas e seus partidos para colocar uma armadilha contra o povo trabalhador. Essa armadilha consiste em criar a ilusão de que nós decidimos “tudo” com o único ato de ir votar cada quatro anos. E na verdade como todos nós já sabemos - porque aconteceu muitas vezes -, votamos em um candidato porque prometeu defender nosso salário e nossos direitos, e depois ele faz tudo ao contrário. E o povo não teria outra alternativa que aguentar calado e esperar quatro anos para se ver novamente votando, agora sim no candidato “certo”, a nossa vida melhora um pouco... As possibilidades de aplicar um Impeachment para tirar um presidente que enganou ao povo e governa contra seus interesses só vale quando é conveniente para eles, como foi no caso de Dilma. Agora que Temer arrasa com todas nossas conquistas e direitos trabalhistas e aplica um plano de arrocho, nem se fala da possibilidade de Impeachment. Frente a essa armadilha, nós consideramos que as eleições devem sim que ser aproveitadas para denunciar esse estado de coisas, levantar programa alternativo de defesa de nossos interesses de classe e de luta contra a opressão dos grandes capitalistas; de defesa de nossas conquistas e de ataque aos privilégios escandalosos dos poderosos e dos funcionários e políticos que estão a seu serviço, frente a uma população cada vez mais empobrecida, e por último mas também fundamental utilizar as eleições para fortalecer nossas organizações de base, nos bairros, nas fábricas e lugares de trabalho, nas escolas e universidades, nos grupos de arte e nos coletivos sociais. Porque é dessa organização de base que vamos precisar mais do que nunca logo no dia seguinte às eleições. Quem for que ganhe irá implementar uma agenda duríssima de ataques, apenas com variações de ritmos e formas. As alianças e o programa mostram isso

BOULOS E SÔNIA (50) É FORTALECER AS LUTAS CONTRA A OPRESSÃO E EXPLORAÇÃO ! Queremos dialogar sobre estas ideias porque neste momento está se montando uma segunda armadilha que é a do famoso “voto útil”, que não seria outra coisa, em nosso entendimento, que terminar votando no “menos ruim” no “mal menor”. Isso significaria abrir mão já no primeiro turno da construção de um programa e uma alternativa de luta popular que será necessária logo em após as eleições. Sabemos dos riscos e do retrocesso que representaria um Bolsonaro eleito presidente do nosso país. Não estamos brincando em relação a isso. É muito importante a mobilização e a frente de milhões de mulheres, negros (as), LGBT, indígenas, os grupos e campanhas no facebook Contra Bolsonaro. Mas também precisamos fortalecer uma campanha-movimento, objetivando a construção de uma reação dos trabalhadores, movimentos sociais, e todos os setores explorados e oprimidos, mantendo acessa a luta permanente contra a opressão machista, racista e homofóbica. Nós estamos convencidos que no 1ºturno não existe voto mais “útil“ para a população trabalhadora e os estudantes do que defender e fortalecer uma saída própria frente à crise. Que paguem pela crise os que se beneficiaram com ela, como os bancos, os grandes empresários, os latifundiários, etc. Isso significa revogar as medidas de Temer como a Reformas Trabalhista, a Emenda 95/2016 que congelou as verbas da saúde e educação por 20 anos, a privatização que entregou o Pré-Sal para as grandes corporações, voltar a abrir vagas nas universidades, investir nas oportunidades para os jovens. E para isso é preciso cortar dos grandes empresários e taxar as fortunas. Fazer auditoria e não pagar a Dívida Pública aos agiotas; Fazer a reforma agrária e urbana (terra e moradia para quem precisa). Por isso nós estamos apoiando e fazendo campanha para Guilherme Boulos/Sônia Guajajara (50), e outras lideranças de importantes movimentos sociais e que levantam um programa de luta contra o estado atual das coisas na sociedade brasileira. Neste primeiro turno precisamos rejeitar toda campanha pelo voto “útil” com que querem nos enganar novamente. Reiteramos que vamos precisar, e muito, da organização e da elevação da consciência que neste processo possamos fortalecer para nos defender no futuro próximo.


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