ATIVAÇÃO DOS LIMITES ABSOLUTOS DO CAPITAL, PROTECIONISMOS, RECONFIGURAÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS E A ASCENÇÃO ATUAL DE GOVERNOS DE EXTREMA-DIREITA
- paraumnovocomeco
- 7 de nov.
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Por Claudio Alves de Santana*
07/11/2025
Inicialmente esclarecemos que essa contribuição é parte de um esforço coletivo que se soma a outros, que buscam entender as dinâmicas e tendências do mundo pós-Guerra Fria, em que passou a vigorar a fase atual da globalização, caracterizada pela mundialização do neoliberalismo. Esse período ficou marcado pelo predomínio do multilateralismo, constituído a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, pelo domínio de regime democrático liberal, nos tradicionais centros diretivos do capital, do Norte Global, mas também difundido em todo o mundo. No entanto, vemos agora, um esgotamento geopolítico e geoeconômico desse cenário concebido a partir da metade do século XX.
Procuraremos, a seguir, fazer uma compreensão do panorama do mundo atual, buscando identificar as relações existentes entre a “ativação dos limites absolutos do capital”, a emergência de governos autocratas e de extrema-direita, e o reordenamento (ou relocalização) das cadeias globais de produção.
Tomaremos como referência as análises de István Mészáros sobre a crise estrutural do capital, autores que se debruçam sobre os seus postulados, e, outros, preocupados em entender a crise do multilateralismo e do regime democrático liberal burguês.
Um breve entendimento sobre a “ATIVAÇÃO DOS LIMITES ABSOLUTOS DO CAPITAL”
Marx e Engels, no Manifesto do Partido Comunista, advertiram que “A necessidade de mercados sempre crescentes para seus produtos impele a burguesia a conquistar todo o globo terrestre. Ela precisa estabelecer-se, explorar e criar vínculos em todos os lugares.” (Marx; Engels, p. 14, 2008). Esta apreensão é importante para identificarmos a lógica expansionista do capital que o acompanha desde a sua origem, bem como em sua ascendência histórica e os sucessivos processos de acumulação.
Porém, “Todo o sistema de reprodução sóciometabólica tem seus limites intrínsecos ou absolutos, que não podem ser transcende sem que o modo de controle prevalecente mude para o modo qualitativamente diferente.” (MÉSZÁROS, 2011, p. 2016). De acordo com PANIAGO, estamos diante de período histórico marcado pelo “[...] esgotamento do desenvolvimento expansionista baseado no crescimento dos mercados e ocupação de novos territórios [...]”. (PANIAGO, 2012, p. 47).
A partir dos anos 1970, de acordo com MÉSZÁROS (2011), a lógica expansionista do capital, atingiu os seus limites absolutos, desencadeando uma crise estrutural. Com isso, a autorreprodução do sistema sociometabólico do capital fica cada vez mais comprometida.
Trata-se de uma crise que envolve os parâmetros estruturais econômicos, mas, também de caráter social e ecológico, marcada pelo desemprego crônico, precarização das condições de trabalho e de vida, afetando, dessa forma, as relações entre os componentes sociais, econômicos, os fluxos e relação sociedade e natureza. Portanto, “a crise atual não se restringe a um determinado ramo particular da produção, mas afeta a totalidade do sistema socio metabólico do capital (produção, consumo e circulação), comprometendo todas as instâncias da vida moderna.” (MACHADO, 2025, p. 116)
SANTOS, ao analisar a ativação dos limites absolutos do capital na crise estrutural, faz a importante constatação:
Compreender as determinações essenciais daquilo que se denomina de crise estrutural é basilar para o exame do agravamento dos problemas econômicos, políticos e sociais na contemporaneidade, bem como analisar como os limites absolutos do capital são ativados nesse processo de crise. (SANTOS, 2025, p. 35).
Em vista disso, retomamos MÉSZÁROS, destacarmos que:
[...] o acionamento dos limites absolutos do capital coincide com o esgotamento da sua fase de expansão, uma vez que não há mais países e continentes para serem integrados ao status quo. Ao atingir os limites da expansão que lhe é peculiar, o capitalismo impulsiona seus antagonismos estruturais, fenômeno que tipifica a atual crise. (MÉSZÁROS, 2011, p. 2018 apud MACHADO, 2025, p.121). É evidente que os apologistas, ideólogos e personificações diversas dos capitalistas, sempre irão negar a crise estrutural do capital e seus reflexos. O mesmo ocorre com os reformadores e contemporizadores do capitalismo.
Ainda, sobre a ativação dos limites absolutos do capital consideramos pertinente ressaltar:
Quando esses limites são alcançados no desenvolvimento histórico, é forçoso transformar os parâmetros estruturais a ordem estabelecida - em outras palavras, as “premissas” objetivas de sua prática -que normalmente a margem global de ajuste das práticas reprodutivas viáveis sob as circunstâncias existentes. (MÉSZÁROS, 2011, p. 2016)
Prosseguindo em seu raciocínio, MÉSZÁROS nos alerta:
[...] de maneira oposta ao que ocorreu nas crises anteriores, a crise estrutural não se mostra limitada ou cíclica, mas extensa e permanente, fator que caracteriza também seu modo de “desdobrar-se rastejante” em contraste com as “erupções e colapsos mais espetaculares e dramáticos do passado”, o que não significa que com o seu aprofundamento em diferentes aspectos e consequentes abusos acionados pelo capital – e também pelo Estado como seu representante institucional - as possibilidades de legítimas rebeliões estejam descartadas. (MÉSZÁROS, 2011, p. 796 apud MACHADO, 2025, p.116)
Em síntese, não se trata de estarmos diante do colapso final do capitalismo. Os capitalistas, seus agentes e personificações, agem e agirão, continuamente, no sentido de dar sobrevida ao sistema.
Nesse sentido, as reformas promovidas pelos agentes (ou governos) que contemporizam com o capital, assim, como a via autoritária posta em prática por regimes ou governos autocráticos, são parte das remediações na tentativa de superação das contradições inerentes a ativação dos limites absolutos do capital. A redução da taxa de utilização das mercadorias, assim, como a expansão de artigos de luxo, são parte dos inúmeros mecanismos adotados no sentido de suplantar esses limites.
Sobre isto, recorremos novamente a MÉSZÁROS para reforçar essa compreensão. Diante do esgotamento de áreas geopolíticas que antes permitiam a ampliação do mercado, a alternativa encontrada para atender à lógica expansionista passa a ser a “aceleração da velocidade dentro do próprio círculo de consumo” (MÉSZÁROS, 2011, p. 680 apud MACHADO, 2025, p.121-122), o que requer o estímulo da redução da taxa de utilização. (Ibidem). Porém, isso está contribuindo para o aprofundamento dos problemas ambientais, ou seja, da “lógica destrutiva” capitalista a partir do consumo destrutivo que acirra a demanda e a disputa por recursos naturais diversos.
A transnacionalização das cadeias de produção a partir dos anos 1970
A partir dos anos 1970, o mundo assistiu uma combinação entre a “[...] compressão das taxas de lucro e ao deslocamento das indústrias dos países centrais para regiões com mão de obra mais barata, mercado de trabalho menos regulamentado e leis ambientais mais brandas.” (SCZIP, 2025). De acordo com MELLO (2025), “A Apple foi uma das principais beneficiárias da globalização. A empresa liderou a fuga dos limites das economias nacionais para criar cadeias de suprimentos globais, sustentadas por mão de obra barata.”
MELLO, ainda destaca que: A Apple, é claro, não estava sozinha no movimento para desindustrializar os Estados Unidos. Foi acompanhada pelas coirmãs do setor de TI – Microsoft, Intel e Nvidia; pelas montadoras GM, Ford e Tesla; pelos gigantes farmacêuticos Johnson & Johnson e Pfizer; e por outras líderes em outros setores e serviços, como Procter & Gamble, Coca-Cola, Walmart e Amazon, para citar apenas algumas. (Ibidem)
Em suma, esse deslocamento de cadeias produtivas, a partir da década de 1970, rumo ao Sul Global, em especial, para Sudeste Asiático, em especial para a China, relaciona-se com a tentativa de superação da “compressão das taxas de lucro” e do agravamento da crise estrutural do capital.
De acordo com SCZIP (2025), “Essa reorganização global das cadeias produtivas – a partir da década de 1970 – garantiu lucros recordes para grandes corporações, mas provocou desemprego, desindustrialização e insegurança social nas principais economias capitalistas.”
Soma-se a isso, o fato de que “[...] a financeirização da economia transformou os mercados em um cassino especulativo, enquanto a produção real e o emprego se concentravam fora do eixo histórico do capitalismo ocidental.” (Ibidem)
Entretanto, nas últimas décadas do século XX, principalmente, a partir dos anos 1980, esse reordenamento das cadeias de produção passou a gerar inúmeros problemas sociais nos países centrais do Norte Global, motivados, sobretudo, pelo desemprego crônico, gerando insatisfação popular e questionamentos em relação a globalização do pós Guerra Fria e a democracia liberal.
A ascensão da extrema-direita, protecionismos e reorientação das cadeias produtivas
O período histórico do pós-Guerra Fria, ficou marcado pelo “[...] pensamento dominante sustentou que estávamos entrando em uma era, conhecida como globalização; que o livre comércio e os fluxos de capital sem obstáculos, em uma economia global sem fronteiras, levariam ao melhor dos mundos possíveis.” (BELLO, 2025). Contudo, esse cenário de perspectivas positivas no Norte Global (mas não apenas), veio acompanhado “[...] de um mal-estar econômico difuso entre trabalhadores que se sentiram abandonados pela globalização.” (ANICETO; SILVA, 2025). Com isso, “A promessa de prosperidade compartilhada foi substituída por uma narrativa de eficiência e competitividade global, mas, para grande parte da população, o resultado foi insegurança, precarização e perda de perspectivas.” (Ibidem)
Continuando em sua análise, ANICETO; SILVA (2025) afirmam:
Democracia e economia se sustentaram mutuamente porque havia a percepção de que a liberdade política caminhava lado a lado com a segurança econômica. Esse contrato implícito, no entanto, foi gradualmente erodido a partir da década de 1980, quando políticas neoliberais reduziram proteções sociais, flexibilizaram mercados de trabalho e acentuaram a concentração de renda. (ANICETO; SILVA, 2025)
Dessa maneira:
A tremenda raiva e ressentimento globais diante da distopia à qual a globalização liderada pelas corporações nos levou é talvez a maior razão pela qual a desglobalização será a tendência por muito, muito tempo. Essa revolta surgiu primeiro entre a esquerda, que infligiu um revés do qual a globalização corporativa nunca se recuperou durante a histórica Batalha de Seattle em dezembro de 1999. (BELLO, 2025)
O descontentamento e a descrença em relação a globalização e a democracia liberal, tornou-se um terreno fértil e serve de combustível para o crescimento da extrema-direita, colocando-a, novamente enquanto uma alternativa política e econômica, assim como toda a atual onda de nacionalismos, autocracias e protecionismos.
Voltamos a Rossano Rafaelle Sczip, para reforçar essa compreensão.
“A ascensão da extrema-direita na Europa e o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA não são fenômenos isolados, mas sintomas de uma reconfiguração profunda da ordem global, marcada pela erosão da democracia liberal, o avanço de projetos nacionalistas autoritários e o retorno de um protecionismo agressivo.” (SCZIP, 2025)
Em conformidade com Sczip, Pedro Henrique M. Aniceto e Thiago José M. F. da Silva, também corroboram com o que estamos sinalizando.
“É precisamente esse vazio que explica a ascensão de lideranças populistas nos Estados Unidos e na Europa. A eleição de Trump não pode ser dissociada do ressentimento das classes médias e trabalhadoras que se viram alijadas dos ganhos da globalização.” (ANICETO; SILVA, 2025)
E, prosseguindo, afirmam:
De modo análogo, na Europa, o voto pelo Brexit expressou não apenas desconfiança em relação à burocracia de Bruxelas, mas também um sentimento de perda de controle sobre fronteiras, empregos e identidades. Em países como Hungria, Polônia, Itália e até França, partidos radicais e nacionalistas exploraram esse descontentamento econômico, convertendo frustração material em polarização política. (Ibidem)
O Sul Global também é afetado por esse descontentamento e descrença em relação a democracia. O Brasil, com seus impasses sucessivos; a Venezuela, mergulhada em colapso institucional; a Argentina, que entregou suas forças produtivas nacionais à vontade do mercado – são expressões de um mesmo dilema: quando a democracia não consegue assegurar estabilidade econômica mínima, ela se torna refém de discursos autoritários ou de experimentos radicais que prometem soluções rápidas, mas que corroem ainda mais as instituições. (Ibidem)
Deste modo, conforme estamos vendo, “[...] a crise não é apenas econômica, mas também simbólica: o contrato social que associava democracia a prosperidade partilhada foi rompido.” (Ibidem)
Portanto, a emergência de autocracias, nacionalismos (ou pseudonacionalistas) e da extrema-direita, resultam de uma tentativa, por parte do capital e seus agentes, de reorientar (ou realocar) as cadeias de produção num movimento contrário ao desencadeado a partir dos anos 1970, rumo ao Sudeste Asiático, sobretudo, a China.
Em relação a isso, SCZIP (2025) chama-nos a atenção, para o fato de que apesar de Trump propagandear que se trata de gerar empregos nos Estados Unidos e transformar a América grande de novo, estamos diante um movimento que objetiva “[...] redesenhar as cadeias produtivas a seu favor. Sem abandonar, por óbvio, a lógica do capital, esse novo intervencionismo assume um caráter regressivo, reorganizando as estruturas produtivas para sustentar a acumulação sob formas políticas cada vez mais autoritárias.”
Nesse sentido, Walden Bello (2025) aponta que Apple está “[...] liderando o chamado processo de “reshoring” (relocalização).” Outras empresas estão inseridas na relocalização das suas cadeias de produção, sendo algumas delas de outras nacionalidades. Vejam:
Entre as companhias estrangeiras que cederam ao impulso ultraprotecionista de Trump por meio de aumentos unilaterais de tarifas, regionalizando ou nacionalizando suas linhas de suprimento, estão a Hyundai Motors, a Honda Motors, a Samsung Electronics, a fabricante taiwanesa de chips TSMC e a empresa farmacêutica Sanofi. (Ibidem)
Além disso, no processo de transição energética, os EUA estão atrasados. Nesse caso, a autocracia trumpista cumpre o seguinte papel:
Reorganizar e regionalizar – quando não nacionalizar – o acesso e as linhas de suprimento para recursos-chave de tecnologias avançadas como lítio, terras raras, cobre, cobalto e níquel é agora uma preocupação primordial, com o objetivo não apenas de monopolizar essas commodities sensíveis, mas também de impedir que concorrentes se apossem delas. (BELLO, 2025)
SCZIP também nos chama a atenção para o que foi apontado anteriormente.
“A competição por recursos e energia também se insere nesse cenário. A transição energética mundial, marcada pela busca por fontes limpas e sustentáveis, tem na China sua principal protagonista, dada sua liderança na produção de baterias, terras-raras e painéis solares.” (SCZIP, 2025)
E, isto, está presente nas atuais negociações entre o governo brasileiro e estadunidense, em que Trump inseriu na pauta da reunião do dia 26/10/2025, o acesso as terras raras brasileiras como condição para negociar a tarifas.
Considerações finais
A partir das observações elencadas até aqui, vemos que a crise do caráter expansionista do capital, que ativou os seus limites absolutos, além de ser a raiz de se traduzir numa crise estrutural, passa agora por uma reconfiguração das cadeias globais de produção. A adoção de políticas protecionistas, executadas por governos autocratas de cunho nacionalista, são parte desse processo.
Igualmente, a ascensão da extrema-direita, de autocracias e nacionalismos, cumpre tanto com o papel de realocar – reordenar ou redirecionar – as cadeias de produção no contexto de ativação dos limites absolutos do capital, como também pela disputa por terras raras e demais minerais importantes para a transição energética.
Nesse sentido, vemos que a disputa e o controle pelas jazidas de lítio, terras raras, cobre, cobalto e níquel, estão no centro das ações do governo Trump II, pois são recursos estratégicos para a transição energética, onde nesse momento, os EUA estão em desvantagem em relação a China.
Também, identificamos que parte das bandeiras do movimento antiglobalização desencadeado pela esquerda nos anos 1990, foram capturadas, invertidas em seu conteúdo e nessa forma apresentadas pela extrema-direita, tendo, lastimavelmente um alcance popular nunca visto desde a ascensão do nazismo e fascismo do início do século XX, permitindo a chegada ao poder de governos autocratas e autoritários, a partir de processos eleitorais convencionais da ordem do capital.
Da mesma maneira, o descontentamento e a insatisfação popular em relação a globalização e a democracia liberal, além de ter se transformado em um terreno fértil para o programa da extrema-direita, a reconhecendo enquanto uma alternativa política, em um primeiro momento, agrava a crise de alternativas socialistas entre os trabalhadores e seus filhos.
O desafio para as esquerdas e em particular seus setores socialistas-revolucionários, retomarmos terreno e virarmos esse jogo, é compreender a fundo esse processo e buscar os caminhos por onde construir junto às mobilizações mais gerais, nacionais e internacionais, experiências de gestão coletiva e democrática das formas de luta, espaços e/ou contrapoderes conquistados frente ao sistema, reunindo tudo isso em uma alternativa anticapitalista, uma integração entre os povos que não signifique mais dominação, exploração sobre a população trabalhadora e a destruição do ambiente.
Referência bibliográfica:
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista (1948). 1. ed. – São Paulo: Expressão Popular, 2008.
SANTOS, M. S. Limites absolutos do capital na crise estrutural: uma análise em Mészáros. Em Pauta: teoria social e realidade contemporânea, Rio de Janeiro, v. 22, n. 56, pp. 34-46, set./dez, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.12957/rep.2024.86521. Acesso em: 14/10/2025.
SCZIP, R. R. Protecionismo e autoritarismo: os sintomas da crise do capitalismo global. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/.../protecionismo-e.../. Acesso em: 13/10/2025.
BELLO, W. Globalização: a crise e as duas saídas possíveis. Foreign Policy in Focus (FPIF). Tradução: Antonio Martins. Disponível em: https://outraspalavras.net/.../globalizacao-a-crise-e-as.../. Acesso em: 10/10/2025.
ANICETO, P. H. M.; SILVA, T. J. M. F. da. A economia em meio à crise das democracias. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/a-economia-em-meio-a-crise.../. Acesso em: 14/10/2025.
MACHADO, R. A crise estrutural do capital: considerações à luz das análises de István Mészáros. Controvérsia (UNISINOS), São Leopoldo, v. 21, n. 1, p. 112–131, 2025. DOI: 10.4013/con. 2025.211.07. Disponível em: file:///C:/Users/55119/Downloads/08+Robson+Machado.pdf. Acesso em: 11/10/2025.
PANIAGO, M. C. S. Mészáros e a incontrolabilidade do capital. 2. ed. rev. São Paulo: Instituto Lukács, 2012.
MÉSZÁROS, I. Para Além do Capital: rumo a uma teoria da transição. Trad. Paulo Cezar Castanheira, Sérgio Lessa. 1. ed. rev. São Paulo: Boitempo, 2011.
*Claudio Alves de Santana - Professor de Geografia das Redes Públicas Estadual e Municipal de São Paulo







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