BARRAR A OFENSIVA EMPRESARIAL/FASCISTA NAS URNAS E NAS RUAS! #Elenao #Elenunca AGORA É VOTO CRÍTICO
- paraumnovocomeco
- 26 de fev. de 2021
- 3 min de leitura
9/10/18
A votação de Bolsonaro, seu partido, PSL - de 01 para 52 deputados - e seus apoiadores para a presidência, Congresso, Assembleias Legislativas e Senado expressa a formação de uma frente composta por vários setores espúrios como o mercado financeiro, agronegócio, redes de varejo, com representação parlamentar de vários partidos, como a bancada da bala, lideranças religiosas reacionárias (como Edir Macedo, Malafaia, etc), setores militares golpistas, milícias, etc.
Essa frente se coloca frontalmente contra a classe trabalhadora e demais setores oprimidos em geral. Tem caráter fascistizante e por trás de seu discurso falso-moralista, tem o objetivo de provocar retrocessos gigantescos e imediatos no que ainda resta de direitos trabalhistas e sociais (acabar com 13º, férias, manter a diferença salarial entre mulheres e homens, aumentar impostos dos mais pobres), acabar com as políticas sociais e liberdades democráticas, entre elas a principal: de manifestação e organização. Pretendem enfiar goela abaixo e rapidamente a regressão neocolonial privatizando (entregando) todas as estatais lucrativas (50 já no 1º ano), e nossas riquezas naturais como a água, o pré-sal, as terras, a floresta, etc. Além disso, planejam destruir de vez a rede mínima de serviços públicos, como o SUS, Universidades Públicas, etc, privatizando o que for possível e acabando com o restante, demitindo funcionários públicos de setores primordiais (saúde, educação, etc), impondo aulas on-line desde o Ensino fundamental.
Como isso tende a levar a lutas e resistências, essa frente visa reforçar os mecanismos de controle e repressão social, aumentando a precarização e opressão de mulheres, negros, LGBTI’s, povos indígenas, quilombolas, etc, para que voltem à invisibilidade total, sem qualquer direito. A defesa dos preconceitos, da desigualdade salarial entre homens e mulheres e de uma mulher “recatada e do lar” servem a isso. Essa frente de cunho ultraliberal e fascistiza não tem escrúpulos, recorrendo a uma onda de fake news, armações e agressividade, inclusive armada, como vimos nas redes sociais. Ameaçam não reconhecer o resultado das eleições caso sua candidatura não seja vitoriosa.
Para aqueles que acham que Bolsonaro será um governo fraco, podendo logo ser derrubado caso se desgaste, lembramos que seu vice é um General das Forças Armadas, podendo levar a um fechamento ainda maior do regime.
Isso não significa ter acordo com o projeto político do PT e suas atuações nos governos, em que desmobilizaram os movimentos, desenvolveram a conciliação de classes e se aliaram com lideranças e partidos espúrios do regime político. A população culpa, e com razão ao PT pela situação econômica ruim, o desemprego, e os sofrimentos de todo tipo que vem padecendo. Mas, mesmo assim, hoje temos que cerrar fileiras para impedir que o projeto Bolsonaro conquiste o poder, porque tudo pode, e com certeza, vai piorar.
Estivemos no primeiro turno na Campanha de Boulos, batalhando pela construção de uma alternativa política independente e ligada aos movimentos sociais. Mas a partir de agora, consideramos fundamental nos somarmos todos para impedir um retrocesso ainda maior, com essas propostas:
1) Colocar a luta contra o projeto burguês-ultraliberal e fascista como inimigo central e imediato, transferindo o Voto para Hadad/Manuela – 13.
2) Mobilizar já em uma frente antifascista e em defesa dos direitos, com Atos #elenao, #elenunca, etc)
3) Fortalecer a unidade das lutas e organizações de base visando desde já também o pós-eleições, pois qualquer que seja o resultado teremos grandes ataques e precisaremos fazer o enfrentamento.
- Não à retirada de direitos! Não à Reforma da Previdência! Em defesa das liberdades democráticas e de manifestação! Que os ricos paguem pela crise e não a população trabalhadora e pobre!

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