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AUXÍLIO EMERGENCIAL: DÁ PRA PAGAR BEM MAIS SE CORTAR DOS BANCOS E AGIOTAS DA “DÍVIDA PÚBLICA”

  • paraumnovocomeco
  • 11 de abr. de 2021
  • 4 min de leitura

07/04/2021


Nota Política


“Uma coisa tem que ficar bem clara perante a todos aqui: nós não temos dinheiro em caixa. Tudo o que fazemos no tocante a auxílio emergencial é endividamento”, disse. (Estado de Minas 03/03) Essa fala do presidente tenta justificar a nova etapa de Auxílio Emergencial que ficou uma verdadeira merreca, ainda menos da metade do que foi pago na 1ª etapa. Ainda mais se levarmos em conta o aumento absurdo da Cesta Básica. Compare:

Na 1ª etapa (2020) 9 parcelas sendo 5 x R$ 600,00 + 4 x R$ 300,00 Custo total R$ 295 bilhões. Atingiu 68,2 milhões de pessoas, ou 32,2% da população, 40% das residências do país. https://www.poder360.com.br/.../governo-gastou-4-do-pib.../

2ª Etapa (2021) 4 parcelas de R$ 150,00 pessoas sozinhas R$ 250,00 Famílias de 2 ou mais membros R$ 375,00 Famílias chefiadas por mulher Custo total R$ 43 bilhões Atingirá 45,6 milhões de pessoas, 22,6 milhões a menos do que na 1ª Etapa https://www.jornalcontabil.com.br/auxilio-emergencial.../

Além do valor do auxílio ser vergonhoso, o governo e sua bancada no Congresso, condicionaram essa nova rodada à PEC 186/19, também chamada PEC emergencial. Com essa Emenda Constitucional aprovada, congelam-se os salários do funcionalismo público (professores, médicos, enfermeiras, trabalhadores em geral) por 15 anos! E institui cortes nos fundos sociais da própria população. Essa Emenda Constitucional é mais um passo na destruição dos serviços públicos necessários à mesma população que também necessita do auxílio emergencial. Trabalhador@s do funcionalismo público são prejudicados ajudando a bancar o auxílio emergencial da parte mais pobre da população. Para isso governo e mídia se unem para passar a ideia de que são privilegiados e em tempos de pandemia “todos devem fazer sua cota de sacrifício”.


ORÇAMENTO-2021 TEM PONTOS ESCANDALOSOS, COMO: - Em plena pandemia, há o corte de 30% das verbas da Saúde em relação ao ano passado - Corte de 10 bilhões de reais no Fundo de Amparo ao Trabalhador, sendo que 7,4 bilhões serão cortados do abono salarial e 2,6 bilhões do seguro-desemprego; - Redução de 30% das verbas da Educação em relação ao que foi aplicado em 2015, quando foram disponibilizados 47,5 bilhões, além de cortes de 18% nos recursos para assistência estudantil. - O ministério do ambiente que há oito anos recebia 7,2 bilhões neste ano terá apenas 2,5 bilhões. - Outras áreas importantes perdem receitas como o combate à violência à mulher, IBGE, etc. Esses cortes são para acomodar as demandas do “Centrão” que teve 17 bilhões de reais em emendas, além dos militares cujos salários e pensões seguem intocados. Fonte:https://www.cartacapital.com.br/.../10-pontos-para.../


QUEM SÃO OS VERDADEIROS PRIVILEGIADOS, OS TUBARÕES DO ORÇAMENTO Temos o dever de denunciar os agiotas (fundos de investimentos e bancos), setores ultraminoritários da sociedade, que vem afundando o país, dando verdadeiro rombo no orçamento para continuarem ganhando rios e rios de dinheiro, principalmente através do sistema de agiotagem da chamada “Dívida Pública”. Trata-se da Dívida Pública total (ou Dívida Bruta), que acaba de atingir R$ 6,74 TRILHÕES (!) segundo dados oficiais. “A dívida bruta do setor público brasileiro atingiu o patamar recorde de 90% do PIB em fevereiro”. https://forbes.com.br/.../divida-bruta-chega-a-marca.../) Mas os valores da Auditoria Cidadã da Dívida apontam número ainda mais estarrecedor: R$ 7,2 Trilhões (!) https://auditoriacidada.org.br/ Essa montanha de valor foi contraída por sucessivos governos a serviço de empresários, muitas vezes com fraudes e hoje se tornou impagável. Só se pagam os juros e amortizações de fachada, que na prática escondem mais juros, segundo a Auditoria Cidadã da Dívida realizada em 2010. Ainda assim, os juros sempre são pagos parcialmente, e a Dívida só vai crescendo, sem controle. Na verdade, seu crescimento é conveniente aos agiotas do mercado financeiro, pois abre mais e mais espaço para eles reinvestirem o que ganharam no ano passado, sempre com lucratividade e segurança. O governo corta e espreme cada vez mais das áreas sociais, serviços públicos, etc, para que sobre cada vez mais dinheiro do orçamento para o sistema da Dívida. E quanto mais se paga mais essa Dívida aumenta.


QUANTO CUSTAM PARA O PAÍS OS JUROS E “AMORTIZAÇÕES” DA DÍVIDA? VOCÊ VAI CAIR DA CADEIRA...

Segundo a Auditoria Cidadão da Dívida “Em 2020, os gastos com juros e amortizações dessa “Dívida” atingiram R$ 1,381 TRILHÃO (no ano), privilegiando principalmente grandes bancos, investidores nacionais e estrangeiros.” Essa quantia é 33% superior ao valor gasto em 2019. Isso por que a Dívida só cresce, quanto mais se paga! Veja o gráfico abaixo:

Se o pagamento de juros - R$ 1,381 trilhão ao ano - fosse interrompido, daria pra pagar um Auxílio Emergencial de 1 salário mínimo (R1.100,00) para as 68,2 milhões de pessoas por 1 ano e ainda sobrariam R$ 481 bilhões para ajudar as pequenas e médias empresas, etc. Dados obtidos em https://auditoriacidada.org.br/

Assim vemos por que o governo Bolsonaro e o Congresso vem com essa migalha de auxílio emergencial e dizem tanto que o pais está quebrado. Mas não é verdade. O Brasil é muito rico e dinheiro tem. Só que é desviado das suas finalidades por essa corja que só se beneficia e ainda sem gerar qualquer riqueza real.

A auditoria da Dívida Pública diz que através de uma Auditoria seria possível eliminar mais da metade dessa Dívida Fraudulenta, por irregularidades e fraudes na política de juros. Países como o Equador eliminaram até 70% de sua Dívida através de auditoria. Além disso a outra parte na prática já foi paga à medida que já se pagaram de juros sobre juros por muitas e muitas décadas.

Portanto defendemos: Auxílio Emergencial de 1 salário Mínimo para tod@s as 68,2 milhões de pessoas e com valor maior para mães solo Que os estados e prefeituras também paguem/complementem o auxílio emergencial! Taxação das Grandes Fortunas! Auditoria/Não Pagamento da Dívida Pública aos agiotas e bancos!


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